Especialistas afirmam que mais barato nem sempre é mais indicado; custo benefício é o que importa.
Com o aumento na venda de veículos no Brasil nos últimos anos, cada vez mais consumidores estão se deparando com o momento difícil de escolher um seguro para o carro. A primeira atitude a ser tomada no caso de contratar qualquer serviço é pesquisar as melhores ofertas e empresas.
Segundo especialistas, a questão não é buscar o mais barato e sim o melhor custo benefício. “Um erro comum que as pessoas cometem é escolher pelo mais barato e não pela melhor qualidade. O interessante para decidir o plano é buscar aquilo que é interessante para cada indivíduo”, explica Ney Dias, Diretor Geral do Itaú Residência e Auto.
Para Mario Cavalcanti, Superintendente de Desenvolvimento de Produtos da Liberty Seguros, inicialmente a pessoa deve saber o quanto pretende e pode gastar, já que esse é um produto bem flexível. “A partir dessa decisão o cliente pode buscar aquilo que mais se adequa ao seu perfil, uma cobertura completa ou uma básica que só inclua responsabilidade civil e assistência.”
A Allianz Seguros explica que o valor do seguro é resultado de um cálculo que leva em conta as coberturas contratadas, o perfil de risco do segurado – baseado em informações pessoais fornecidas – e as estatísticas de sinistro da seguradora, quanto maior o risco mais alto é o valor a ser pago pelo segurado.
Ney Dias alerta para dois pontos importantes que não são muito lembrados pelos contratantes. “Pouca gente presta atenção para a cobertura de APP (acidentes pessoais de passageiros) e RCF (Responsabilidade Civil Facultativa de Veículo). O primeiro garante verba para no caso de despesas dos demais ocupantes que podem se ferir em um acidente, o segundo cobre os danos corporais e materiais causados para terceiros.”
Ele explica quando a pessoa contrata o mínimo do RCF, que é cobertura de 50 mil, no caso da Itaú, ela não se preocupa com o caso de uma indenização para a família da pessoa envolvida no acidente, que pode chegar até três vezes o valor de um carro.
Nas grandes cidades, como o risco de roubo é maior, uma opção para baratear o custo do contrato é instalar um rastreador. “Todas as seguradoras tem uma avaliação em cada seguro, em muitos casos a instalação do rastreador é considerada uma condição para fechar o contrato. Em outros, as empresas oferecem essa condição para baratear o custo geral”, conta Cavalcanti.
Os dois especialistas concordam. Para conseguir contratar o melhor seguro para o seu perfil, e o do seu carro, a principal estratégia é conversar muito com o seu corretor. Ele analisa os riscos da sua cidade, do seu carro e das suas possibilidades, e apresenta as ofertas. “No entanto o consumidor tem que saber o que está contratando, muita gente tem coberturas que nem sabe e acaba não usando algo pelo que tem direito”, conta Ney Dias
Fonte: Cenario.MT.com
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