Phishing: saiba como não ser vítima de fraude eletrônica3 minutos de leitura

Phishing- fraude eletrônica

Se antes da pandemia do novo coronavírus já vivíamos imersos no mundo digital, durante ela, praticamente só podemos contar com ele. Esse cenário é um prato cheio para as tão temidas fraudes eletrônicas, ou, phishing.

Desde o consumo de notícias, passando pelas compras online, entretenimento, reuniões de trabalho, aulas e cursos, até acompanhar shows ao vivo: conseguimos fazer absolutamente tudo na internet. E para facilitar e tornar mais confortável a vida das pessoas durante o isolamento social, inúmeras marcas fortificaram sua presença online e disponibilizaram materiais para estudo, livros digitais, cursos, altos descontos, frete grátis.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a estimativa de crescimento dos e-commerce em 2020 é de 18% e R$ 106 bilhões em volume financeiro. Acontece que, acompanhado de tudo isso, houve também o assombroso aumento de 124% nos golpes cibernéticos. A Axur, empresa líder em monitoramento e reação a riscos digitais, registrou um aumento de 24,23% nos ataques de phishing.

Phishing deriva do inglês “fishing”, que significa “pescando”. É uma técnica de fraude eletrônica com o objetivo de pescar informações pessoais como senhas, número de contas bancárias, CPF, dados de cartão de crédito.

Os criminosos têm se aproveitado do cenário delicado e feito campanhas relacionadas à pandemia, pedindo doações ou prometendo máscaras, álcool em gel e cestas básicas. Com bancos aumentando prazos e facilitando condições de pagamento, também é preciso muito cuidado para não cair em ligações e links errados. A seguir, separamos algumas dicas essenciais para você proteger seus dados em diferentes plataformas.

Seja por ligações, e-mail ou WhatsApp: atente-se

  • Confira se o endereço de e-mail do remetente é mesmo de quem ele diz ser. Por exemplo: se sua operadora entrou em contato, então o endereço e o autor da mensagem devem conter o nome da sua operadora.
  • Analise se o remetente dirige a comunicação diretamente a você, chamando-o pelo nome, ou se usa termos genéricos como “prezado cliente”.
  • Caso a mensagem contenha algum link, pouse o cursor do mouse sobre ele antes de clicar, assim você consegue ler o endereço para onde tal link vai te redirecionar.
  • Mensagens fraudulentas costumam ter erros ortográficos e gramaticais.
  • Cuidado redobrado com vouchers de aplicativo, SMS com cupom de desconto, vale-presentes: na dúvida, sempre vá ao site oficial e averigue se a promoção realmente existe.
  • Desconfie de mensagens muito apelativas e que pedem ações urgentes, respostas imediatas.
  • Instituições financeiras não enviam e-mail ou ligam para os clientes solicitando a senha do cartão de crédito, muito menos o código de segurança! Essas são informações pessoais e intransferíveis.
  • Evite utilizar redes wi-fi desconhecidas para realizar compras e transações financeiras.
  • Ative a autenticação de dois fatores em perfis nas redes sociais e no WhatsApp.
  • Bancos nunca solicitam a devolução de cartões. Se você tiver um em casa que não usa mais e vai descartar, quebre o chip – ele é o mecanismo principal de funcionamento, mesmo se seu cartão estiver cortado, o chip intacto ainda pode ser utilizado.
  • Acompanhe seu extrato de despesas com frequência e caso haja débito indevido, comunique imediatamente seu banco.

Pode confiar também!

Não precisa se privar dos acessos na internet nem das compras online por medo de ser vítima de phishing, adotando os cuidados necessários é possível fugir dessas fraudes. Leia comentários e avaliações de produtos, questione telefonemas e não deixe de orientar e auxiliar familiares que têm dificuldades no mundo digital – geralmente eles são volúveis diante de tal situação.

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