Novidades do Mercado de Seguros!3 minutos de leitura

Novidades do mercado de seguros

Os dados divulgados pela CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras) trazem a primeira novidade do mercado de seguros: o crescimento do setor. Os números revelam que a arrecadação registrou um aumento de 12,6% em 2019, maior taxa desde 2013. Outro destaque do setor foi a capacidade de adaptação diante das modificações do mercado. Listamos abaixo, mais detalhes sobre essas mudanças e novidades do mercado de seguros.

Novidades do mercado de seguros:

Mudanças no DPVAT:

O Supremo Tribunal Federal (STF) barrou a extinção do DPVAT (Seguro Contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), logo não entrará em vigor para 2020 a medida que reduz os valores reduzidos e altera a administração do seguro.

Confira abaixo as taxas e novos valores divulgados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP):

  • Automóvel, táxi e carro de aluguel: R$ 5,23 – redução de 68%; era R$ 16,21 em 2019;
  • Ciclomotores: R$ 5,67 – redução de 71%; era R$ 19,65 em 2019;
  • Caminhões: R$ 5,78 – redução de 65,4%; era de R$ 16,77 em 2019;
  • Ônibus e micro-ônibus (sem frete): R$ 8,11 – redução de 67,3%; era de R$ 25,08 em 2019;
  • Ônibus e micro-ônibus (com frete): R$ 10,57 – redução de 72,1%; era de R$ 37,90 em 2019
  • Motos: R$ 12,30 – redução foi de 86%; era de R$ 84,58 em 2019.

O pagamento continua na data de vencimento da cota única de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ou na da primeira parcela de cada estado.

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) declarou que em 2021 o motorista poderá escolher qual seguradora ele vai querer contratar, retirando o atual monopólio da Seguradora Líder.

Clique aqui e saiba mais sobre o DPVAT.

Desregulamentação dos corretores:

A Medida Provisória 905 divulgada em 11 de novembro de 2019, anunciou que a Susep deixaria de regulamentar o corretor de seguros. Antes da medida, era necessário registrar-se na Superintendência para trabalhar no ramo dos seguros. Mas partir da divulgação da medida, foram suspensos os novos pedidos de registro.

Segundo a Susep, os corretores representam cerca de cem mil registros no Brasil, entre pessoas físicas e jurídicas. Acreditam que o desenvolvimento do setor será mais promissor se for permitido que a própria categoria se organize em torno da atividade de autorregulação, estabelecendo procedimentos próprios.

Presença online:

O mercado de seguros tem como base uma relação de confiança entre o cliente e o corretor. Para construir essa relação, o corretor tinha que estar presente fisicamente e realizar o atendimento da maneira mais favorável ao cliente.

Atualmente, surgiram outras estratégias para conquista da confiança do cliente, observamos uma forte presença online das empresas nas redes sociais, o que acaba por amadurecer o mercado e adapta-lo para essa fase digital.

Seguro personalizado:

A Susep regulamentou, no dia 29 de agosto, os seguros personalizados, com contratos reduzidos (por meses, dias, horas, minutos ou restritos a viagens e trechos) e que são acionados apenas durante o uso, o chamado seguro pay per use. Com o investimento, as seguradoras pretendem reduzir o preço, em 50%.

O funcionamento se assemelha ao de um serviço pré-pago. Para ativá-lo, é necessário comprar um “pacote” de créditos com valor X e que pode ser parcelado assim como o valor de uma apólice anual. O crédito adquirido não tem prazo de validade e fica registrado em uma espécie de carteira digital. Depois de gastá-lo, o usuário terá de fazer recargas com valor mínimo que consta na apólice.

Se o serviço for “ligado”, o crédito vai sendo consumido. Por exemplo, o Seguro Auto, enquanto o carro está na garagem de casa ou do prédio, caso o usuário confie na segurança dos locais, basta desligar a proteção para que o uso dos créditos seja suspenso, o motorista pode ativá-lo quando for dirigir ou estacionar na rua.

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Ana Clara Moreno

Trabalha no departamento de comunicação da Seguralta.
Ana Clara Moreno