Corretor de Seguros: os desafios da profissão2 minutos de leitura

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Em 2014 a profissão de Corretor de Seguros completa 50 anos. Quem é Corretor deve se orgulhar. Quantos profissionais no país que desempenham atividades cheias de especificidade não gostariam que elas fossem regulamentadas? Outras, como a de jornalista, por exemplo, perderam esse status.

A atividade foi regulamentada em lei 4594, de 1964. O professor da Escola Nacional de Seguros, Maurício Tadeu, lembra que pra ser Corretor é preciso ter qualificação técnica que é adquirida com estudo. “O Corretor de Seguros conhece diversas disciplinas ligadas ao Direito, Matemática Financeira, entre outros”, lista. O próprio Corretor deve valorizar a sua atividade profissional. Por ser regulamentada, a profissão é protegida. Não é qualquer pessoa que pode atuar como Corretor de Seguros.

Quem procura por Corretor de Seguros precisa ter em mente que esse profissional é quem vai revelar as minúcias do mundo do Seguro. “Os contratos de Seguro têm alto grau de complexidade e o Corretor está habilitado para desvendá-los para seus clientes”, explica o professor da Escola.

Por ter um conhecimento específico, o Corretor é o profissional indicado para atender as necessidades dos segurados. A cultura do Seguro no Brasil não permite que o consumidor seja independente a ponto de escolher o produto mais adequado a seu perfil sozinho. O Corretor não é um tirador de pedido ou um vendedor sem importância. Sim, ele trabalha com vendas, mas sua presença é importante para a efetivação do negócio. “É fundamental ter a presença de um Corretor de seguros para orientar o cliente, porque Seguros é uma venda técnica e consultiva”, aponta Tadeu.

Quem não valoriza o trabalho do Corretor de Seguros, desconhece a importância da atividade. O profissional age como consultor analisando a relação custo benefício junto com o cliente. A partir daí é que, ciente do perfil desse consumidor, ele pode indicar o produto que mais se encaixe nesse perfil. “Seguro não é commodity. Cada cliente tem uma necessidade”, confirma.

A presença do Corretor é tão importante que, mesmo quando a venda não é feita diretamente por ele, o Corretor surge para esclarecer as dúvidas e os principais pontos do produto adquirido por esse cliente. “Ele vai simplificar a linguagem para o consumidor. Poucos são os Seguros por necessidade, talvez apenas o de auto, ou seja, o Corretor não precisa oferecer, os demais devem ser mostrados ao cliente conforme a necessidade dele”, diz Maurício Tadeu. Esse relacionamento com o cliente, se estabelece no momento em que começa a ‘cuidar’ dele e saber de suas necessidades. Assim ele encontra produtos mais adequados.

Fonte: CQCS | Sueli dos Santos – 22/12/2014

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